sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

WAR in rio

WAR IN RIO É UM JOGO MANIFESTO E UMA PIADA DA MAU GOSTO.
Quem lê essa frase inicial, deve achar que vou falar mau de alguma coisa, mas simplesmente copiei e colei o subtítulo do blog do criador desse jogo.
A idéia do projeto é muito interessante. Vou colocar alguns trechos do blog mas recomendo uma visita! Clique em qualquer imagem ou AQUI para acessá-lo!!

A impunidade banaliza a violência que a injustiça social patrocina - e a passividade mantém tudo em seu lugar. Usar de irreverência para discutir assuntos sérios é uma estratégia de atingir mais pessoas, e de mobilizar os meios de comunicação para debater o que não deve ser apenas noticiado.



Gênio! Esse cara criou um jogo baseado no famoso WAR, só que o campo de batalha é a cidade maravilhosa e suas favelas.
Confesso que quando entrei pela primeira vez nesse blog, fiquei entusiasmado com o jogo até porque sempre gostei do jogo original. Aos poucos, fui vendo as mensagens das pessoas desesperadas para comprar um exemplar ou pelo menos terem acesso aos arquivos para poderem jogar em casa e acabei percebendo que o mais interessante é o manifesto em si.

O objetivo do projeto é gerar uma discussão através de uma proposta cínica de diversão.
Pegando carona no fenômeno de massa ‘A Tropa da Elite’, a idéia é perguntar ao cidadão carioca se ele acha que esse tipo de entretenimento combina com pipoca ou com uma reflexão profunda sobre a realidade de sua cidade.
Por outro lado é também um jogo bem planejado e realizado: uma paródia irresistível para os amantes do clássico e politicamente incorreto passatempo de guerra. No lugar de invadir Moscou, conquistar a África ou aniquilar os exércitos brancos, que tal invadir a Cidade de Deus, conquistar a Baixada ou eliminar o Comando Vermelho?

War in Rio é reflexão e entretenimento canalha.

3 comentários:

Diogo disse...

Pois é zito!

É aquilo que comentávamos:

Será que ele fica abismado das pessoas na verdade quererem comprar o jogo?

Pipoca ou reflexão?

Julia disse...

Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.
Há a chance do jogo alimentar uma discussão sobre o problema e há uma tendência do assunto ser ainda mais banalizado do que já é. Por onde vamos dessa vez?

Felipe Marini disse...

aiaiai ju... boa pergunta!
Nesse caso, acho que seria ótimo se ele patenteasse a idéia e não produzisse nenhum exemplar além do dele.
Uma forma de chamar a atenção sem banalizar, não??