Assisti ontem a final do vôlei masculino entre Brasil e EUA... Que tristeza. No final, repetiu-se uma cena das que eu mais vi nesta porcaria de olimpíada.
O entrevistador da Globo, falando com o levantador Marcelinho pergunta o que houve.
- tivemos muitos erros, bla bla bla - responde o jogador da seleção que no final de sua explicação, começa a se emocionar - Fala com o gustavo...
Daí vem a pérola, mais ouvida nesta olimpíada:
- Marcelinho, sua mulher está te vendo, o que vc tem a dizer para ela?
E o levantador desaba em "tantas emoções"...
Se tem uma coisa que eu odeio é quando mostram a família do jogador... Parece que só a Globo tem a capacidade de se comunicar com a família do esportista e essa conversa tem que ser assistida pelo país inteiro. Se fosse eu, proibiria a emissora do BBB de usar a minha família como atrativo de ibope...
Sério mesmo! Se tem algo pior do que o desempenho patético do Brasil nas olimpíadas, é essa transmissão com suas "tantas emoções", tantos heróis de papel, criados da noite para o dia por causa do sofrimento que tiveram para chegar lá, que entram no anonimato tão rápido quanto viraram estrelas por conveniência.
Não sou muito disso, mas descobri um blog que faz o papel anti-torcedor que depois desse desempenho, tanto dos nossos esportistas, quanto dos nossos jornalistas, ficou até divertido de ler:
fracasso.com.br
