quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

check list :: mini férias

Duas malas pequenas, duas caixas de som, mesa de som, um saco grande de ração de cachorro para 4 dias, dois cachorros gigantes, um casal de malucos.
Tudo isso dentro de um fusca.
Um dos meus irmãos que já está lá me ligou e perguntou se dava pra levar a prancha de surfe dele. Respondi: Claro, poso dobrar no meio?
Faltou o frango com farinha, mas esse a gente compra lá!
De resto, é muuuita fé para o ano que vem ser melhor que esse que foi fantástico.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Espírito de Natal

Depois de ler algumas dicas sobre um natal mais "verde" lá no Andorinhas Ativas e um desabafo sobre o excesso de luzes lá em Rapsberry Dreams, resolvi falar um pouco do assunto por aqui também.
E quero falar do espírito de natal, que tem todo um ar de bondade e felicidade que é cada vez mais comercial do que real.
Vejo que o que acontece no fim do ano é justamente o contrário do que aparece nas propagandas que mostram todos felizes e contentes. Não sei se é só em São Paulo, mas aqui, o mês de Dezembro virou sinonimo de caos. Quanto mais nos aproximamos da grande data, mais as coisas vão piorando.
Tenho sido xingado em média umas 4 vezes por dia no trânsito. E isso porque estou fazendo um esforço supremo de respirar, engolir o insulto, e continuar no meu caminho. Algo parecido com o Snoopy aqui em baixo... Uma forma de amadurecimento.
Então ouvi uma história da Marcella típica do espírito de natal que estou falando e resolvi contar pra quem passar por aqui.
Ela estava em seu carro com uma fresta na janela. Começou a entrar fumaça do carro que estava na sua frente e ela resolveu fechar. Coincidentemente, um vendedor de cerejas de farol vinha voltando para o começo da fila, pois o farol já iria abrir.
Ao ver que a Marcella fechou a janela, ele veio tirar satisfação, mandou ela abrir a janela. Ela, sem entender, falou que não queria cerejas e ele começou a xingá-la de tudo que é nome e preconceituosa, que ele não era ladrão.
Ficou com medo, acelerou e foi embora. Com certeza, o dia dos dois ficou pior por causa deste episódio.
Daqui a pouco, receberemos cartões de natal com votos de nada de bom, infelicidades, ódio e pouca prosperidade! E boa sorte no ano novo!!

De qualquer forma mantenho minhas esperanças vivas. Aprendi muito nos últimos tempos que o valor de uma amizade de verdade não tem preço. Gostar de alguém e ter a segurança de que é recíproco é o melhor presente de natal que alguém pode ter.
O resto, a gente torce e corre atrás para ajudar a melhorar.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

menduba

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

YO DA!

Já nas bancas!

sábado, 15 de dezembro de 2007

2 semanas

Hoje fazem duas semanas que eu comecei o tal do regime. Até agora fui bem, apesar de ser uma péssima época para isso... Os amigos que me perdoem, mas ficarei só nas saladas, peixes e água!
Coincidencia ou não, hoje também, ouvi uma frase ótima do grande Tim Maia:
Há duas semanas, comecei um regime. Parei de comer e parei de beber! Até agora, perdi 14 dias!

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

mais uma, vai?

Ontem coloquei aquele clipe do McFerrin mais antigo e acabei não resistindo... Preciso postar esse video de uma apresentação mais recente dele que é muuuuuito legal também! Espero que gostem!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Bobby McFerrin

Esse dispensa apresentações. Para quem acha que não conhece, é dele a famosíssima Don't worry, be happy.
Também vai passar muito por Phepperland, mas pra começar vai uma antiga que alegra o dia. Pelo menos alegrou o meu!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

gabriela

Mais nova integrante adotada pela família Marini. Na foto ela está na frente e o Peppe atrás. A sacola é a mala com os patrimônios dela, um jacaré de pelúcia, um jornal de borracha, uma mini-bola de rugby também de borracha e dois ossos de couro parcialmente comidos.
Veio pra ficar!
E chegou no dia do aniversário da Marcella. Aliás, em nome de toda Phepperland, eu gostaria de publicar os parabéns e agradecer por você ser quem é! Te amo.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

São Coltrane

Ao lado do altar da igreja na rua Fillmore, em São Francisco, há um órgão, dois contrabaixos, uma bateria e três microfones. O hinário, ou livro de músicas, encontra-se aberto em uma peça de título "Blues for Bechet". Pendurado na parede lateral, um ícone do santo padroeiro da congregação, com um halo dourado em volta da cabeça e segurando um sax tenor com um brilho emanando da campana.
Sendo esta a casa do jazz e de Deus, o culto do domingo de manhã começa, na verdade, no domingo à tarde, o equivalente a madrugar para qualquer músico que fez três shows no sábado à noite. Clérigos, diáconos e coroinhas aparecem, liderados por um homem alto e magro com um sax tenor bamboleando pendurado por uma tira presa em volta da gola padre. Ele é o arcebispo Franzo Wayne King, fundador e pastor desta comunidade de fiéis, a igreja ortodoxa St. John Will-I-Am Coltrane African.

Durante as três horas seguintes, o culto se divide em jam session e encontro espiritual. A liturgia cristã tradicional, incluindo o Pai Nosso e as leituras de um evangelho e uma epístola, discorre em meio a uma série de performances intensas, quase mágicas, de composições de Coltrane. "Você é aquilo que você escuta", diz King em seu sermão. "Quando você escuta John Coltrane, você se torna um discípulo do sagrado."

A igreja de Coltrane não é um engodo publicitário nem uma mistura forçada de música de nightclub e fé etérea. Sua mensagem de libertação por meio do som divino é, na verdade, bastante coerente com a experiência e a mensagem do próprio Coltrane.

Durante uma vida criativa ao extremo e finda precocemente aos 41 anos, Coltrane produziu um conjunto de performances e composições que se mantiveram como profunda influência entre músicos e ouvintes de jazz, assim como dos entusiastas do rock experimental. Hoje, 40 anos após sua morte, ele permanece como presença consolidada no cânone da música norte-americana.

Coltrane também incorporou uma figura religiosa. Viciado em heroína na década de 50, cortou o vício de uma vez e completamente, e mais tarde explicou que havia escutado a voz de Deus durante sua angustiante fase inicial de abstenção. Em 1964, gravou o álbum "A love supreme", com canções originais de louvor em estilo free-jazz.

Estudando as religiões orientais, além do cristianismo, passou a lançar músicas religiosas mais de vanguarda em "Ascension", "Om" e "Meditations". Em 1966, um repórter no Japão perguntou a Coltrane o que ele esperava ser dali a cinco anos, ao que o músico respondeu: "Um santo."

A matéria é de Samuel G. Freedman do The New York Times e as fotos de Heidi Schumann. Copiada do site globo.com.

A Igreja se chama St. John Coltrane African Orthodox Church e tem até site: http://www.coltranechurch.org/. O endereço: 1286 Fillmore St San Francisco, CA. Uma boa dica para quem for visitar a cidade! Conhece alguém?